Aproxima

Silicon Valley Learning Experience

Janeiro de 2020, Vale do Silício – São Francisco/Califórnia, a Orientadora Educacional Mônica Fragato e a Diretora Administrativa do Colégio Taboão estavam em uma imersão para conhecer sobre novas tecnologias e trazer para o Brasil as melhores ideias e inspirações.!

Eram 89 pessoas, divididas em 15 grupos, mas somente um sairia vencedor na criação da melhor STARTUP que resolvesse um problema global. E foi com o Projeto APROXIMA que a Orientadora Mônica e seu grupo ganharam em 1º lugar. O reconhecimento ao MVP de uma plataforma que faria com que adolescentes, pais e escola trabalhassem juntos para a saúde emocional de todos.

 

A gestão das emoções com ênfase na educação é o foco do Aproxima, é por meio dele que jovens têm um espaço democrático para agir, para dizer o que pensam, é por meio dele que pais e jovens terão acesso a conteúdo educacional e emocional e uma rede de parceiros orientadores educacionais, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos e psicoterapeutas para atendê-los.

Por enquanto, o canal Aproxima está no instagram como @aproxima.app com lives e conteúdos relevantes para jovens e adultos.

Mônica Fragato e o bate-papo com as crianças em tempos de Pandemia!

Quando pensei em fazer lives para gerar conteúdo para o instagram do Aproxima, a Marcela veio com a sugestão de ouvir a Manuela, filha dela, de 10 anos, e eu aceitei na hora a sugestão. Foi a partir daí que criei a MARATONA: EM TEMPOS DE PANDEMIA, COM A PALAVRA “AS CRIANÇAS”.

Devo confessar que foi um sucesso, foram ao total 12 lives ouvindo crianças e adolescentes de 9 a 18 anos com uma visão tão altruísta desse momento, com uma leveza que jamais poderia ser sentida por nós, adultos. E fico me perguntando: o que deixamos de ser quando crescemos? É quando aquela pergunta: O que você vai ser quando crescer? Faz o total sentido. Eu vou ser qualquer coisa, menos criança…. (grande equívoco).

As crianças perderam sua rotina, estruturada ou não; perderam o direito de estar com os amigos, de sair para brincar, de passear, de viajar…. de estudar e aprender ao vivo dentro da sala de aula com os professores, mas conseguiram extrair o melhor do pior.

Quando perguntei a elas sobre o que de bom aconteceu nesse momento de distanciamento social que você não fazia antes? Elas elencaram inúmeras coisas como: aprender a pintar quadros, ajudar a quem precisa em uma ação social, aprender a cozinhar com a mãe, brincar com o pai dentro de casa, fazer chamada de vídeo com os avós, estudar on line, iniciar um micro negócio vendendo brigadeiros, almoçar e jantar com a família..

Em que momento deixamos de ser crianças? Em que momento esquecemos de como é bom ter a inocência perante algumas situações e não ver maldade em outras? Conversar com elas me fez recordar e trouxe à tona um pouco daquela criança que estava escondida dentro de mim. Olha só que coisa boa que a pandemia nos trouxe!